Alguns moradores,
residentes no Janduhy Carneiro, procuraram a imprensa para reclamar a altura do
som produzido pelo sistema de comunicação da Capela de São Francisco,
localizada naquele bairro.
Atualmente acontece no templo uma programação mariana, obedecendo ao período de primeiro de maio a
primeiro de junho.
Diante do relatado, à
redação do blog foi procurada por Raphael Camilo, que disse ser o um dos
responsáveis pela referida capela e fez comentários sobre a denúncia
direcionada ao serviço de som.
Segundo Raphael, as
pessoas que denunciaram através do rádio deveriam utilizar outra forma para
relatar o problema e, diante do exposto, buscar uma solução plausível.
O rapaz ainda
explicou que o som da capela havia passado por manutenção tendo sido testado na
parte interna, ficando o externo sem ser verificado por esquecimento.
“No começo do mês de
maio o som se apresentou muito baixo e pessoas nas imediações se queixaram que nos
dias seguintes não estavam ouvindo o som da igreja. Um rapaz subiu e fez ajustes, e como eu não
sabia desse serviço feito, acabei aumentando mais ainda o volume. Agente reza
no interior e com isso não consegue perceber como está saindo do lado de fora”,
justificou Raphael, que ainda afirmou ter ficando com sequelas na audição depois
de ter sido acometido da covid.
Para ele o ato de
denunciar foi tipificado como “baixaria”, principalmente partindo de uma pessoa
cristã de quem se espera o exercício do bom senso.
Mesmo com a
justificativa, outros moradores também afirmaram que de tão alto era possível ouvir
o som do Bairro dos Pereiros, onde fica a Igreja de São Pedro e onde também se
encontra a Casa Paroquial.
“Agora o que eu acho
engraçado, é somente com o som da igreja. Com o som que propaga o Cristo
Senhor. Se nós reclamamos o som da igreja e aceitamos o som do mundo, e
aceitamos os fogos da política, e aceitamos os carros de som inibidos na
politica e dizemos que somos cristãos, devemos tomar vergonha na cara e pensarmos
em reviver a nossa fé”, concluiu.
Entre opiniões favoráveis
e contrárias, a reclamação feita não se refere a cerimonia religiosa,
mas ao volume que de tão alto chega a incomodar.
Segundo informações, ainda
não oficialmente confirmadas, diante do bom senso a direção paroquial determinou
que durante a programação religiosa noturna não seja utilizado o som externo.
Marcelino Neto
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